segunda-feira, junho 25, 2007

Poupa Energia!

Poupar energia significa diminuir a quantidade de energia utilizada aquando da realização de qualquer acto do nosso quotidiano. Gastar menos energia tem várias vantagens – poupa-se dinheiro e ajuda-se o ambiente. A produção de energia requer recursos naturais preciosos, por exemplo carvão, petróleo ou gás. Assim, gastar menos energia ajuda a preservar estes recursos e a mantê-los durante mais tempo.
Porque é importante poupar energia?
Se as pessoas gastarem menos energia, tornar-se-á menos urgente aumentar o fornecimento desta, pela construção de novas centrais eléctricas ou pela importação de energia de um outro país.
O que significa “ciclo de vida”? Que relação tem com o consumo de energia?
Praticamente todos os produtos do dia a dia têm um impacto em termos de energia, especialmente quando se considera os seus requisitos energéticos ao longo de todo o ciclo de vida: produção, utilização e fim de vida. Em muitos casos a fase de utilização é a dominante. Os plásticos, por exemplo, são um dos materiais de recursos disponíveis mais eficientes. Na fase de utilização, os produtos de plástico ajudam a poupar mais energia do que a que foi necessária para os produzir: Por exemplo, quando escolher uma garrafa de água embalada num material leve como o plástico, recorde que as embalagens mais leves requerem menos energia no transporte. Consequentemente, menos combustível foi gasto para fazer mover o camião que distribuiu aquelas garrafas de plástico.
Que efeito têm os materiais no ambiente?
No nosso quotidiano dependemos de muitos materiais: madeira, metal, vidro e plástico, todos eles com implicações no ambiente. Pense no impacto de cada produto que usa. Por exemplo, quanto mais leve é o objecto, menor é o combustível necessário para o transportar. Uma mala pesada na bagageira de um carro vai exigir do carro um maior consumo de combustível durante a viagem. O mesmo é válido para todos os produtos empacotados. Assim, comprar comida embalada em materiais leves ajuda o ambiente
Dicas para Poupar Energia
Altera o teu comportamento relativamente ao transporte, pensa mais em termos de transporte público, se for possível, caminha ou vai de bicicleta em vez de utilizar o carro.
  • Diminui 1º C o aquecimento em casa, mantém as janelas fechadas enquanto aquece, veste roupa mais quente.
  • Escolhe produtos com embalagens mais leves.
  • Desliga as luzes e aparelhos quando não estão a ser utilizados, usa lâmpadas de baixo consumo.
  • Reutiliza os sacos de plástico para ir e guardar as compras
  • Usa o micro-ondas em vez do fogão para aquecer a comida
  • Utilize baterias recarregáveis em vez das descartáveis

sexta-feira, junho 22, 2007

Protege as florestas!



Dicas para um vida melhor!

"Há pessoas que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido"
(Confúcio)

Quando queremos fazer alguma coisa bem feita, como cozinhar um alimento, por exemplo, precisamos planear antes, ter todos os ingredientes à mão, assegurarmo-nos do modo de fazer, da condição do fogão, etc. A vida não é muito diferente. A felicidade não é uma obra do acaso, mas depende de uma série de factores, entre eles, ter objectivos razoáveis, possíveis de serem alcançados, compatíveis entre si, e a determinação de persegui-los de forma consciente e de coração aberto às novas possibilidades, mas sempre lembrando que não há vida perfeita, felicidade perfeita.
  • Planeia o teu tempo, dando espaço para vários objectivos na tua vida e obriga-te a cumprir metas, principalmente para não deixar que o trabalho, ou a internet, ou a televisão, ou os estudos, por exemplo, tomem conta de todo o tempo da tua vida. Reserva um espaço para a praticares uma arte, algum desporto, aprender uma coisa nova, ir ao cinema, teatro, assistir a um concerto de musica, dançar, ler um livro, escrever um livro, pintar um quadro, pelo simples prazer de pintar ou escrever, sem te obrigares a ter fama ou fortuna.

  • Dá mais espaço às tuas emoções sem ser necessário explicares tudo o que sentes, a não ser quando os sentimentos exigem uma explicação, pois os outros não têm de ser adivinhos. Vive um dia de cada vez, sem ansieares o futuro, pois não o dominas nem sabes como vai ser, e não culpes o teu passado, pois jamais o poderás mudar.

  • Exercita-te para seres flexível com o outro, pois vocês são pessoas diferentes, e o que importa não é o quanto um ou o outro têm razão, como se amar fosse uma competição para ver quem ganha, mas o quanto podem ser felizes juntos. E, quando tiveres de dizer o que te incomoda no outro, fá-lo no momento oportuno e sempre com ternura e palavras afáveis, pois o objetivo não é ter razão, mas manter a felicidade da relação. Não te sintas tão responsável quando um relacionamento não resulta, pois não somos obrigados a gostar uns dos outros.

  • Procura extrair qualidade de vida em cada momento, seja no cuidado com a alimentação, no respeito às horas necessárias de sono, na presença de uma boa música, no uso racional da televisão que tende a ocupar todo o nosso tempo livre e ainda gerar o entorpecimento dos sentidos e dos valores.

  • Procura a coerência entre o teu pensamento, o teu discurso, as tuas emoções e a tua prática, mas sobretudo, aceita-te como és, com capacidades e limitações, como qualquer outro ser humano. Recusa estereótipos ou preconceitos sobre como um homem ou uma mulher devem agir e sê tu mesmo. Nem exijas de ti mais do que és capaz de dar. Não te compares com outros. Tu não tens de vencer sempre, só tens que ser feliz e fazer o melhor que tiver ao teu alcance.

  • Realiza com regularidade uma acção voluntária. Se temos a consciência de que o mundo precisa melhorar, nada mais coerente do que nos empenharmos nessa melhoria, mas na medida das nossas possibilidades e limites, e não das necessidades de tudo o que precisa ser feito. Não penses que estarás a ajudar apenas o mundo, mas a ti próprio, sentindo-te assim útil e valorizado.

quinta-feira, junho 21, 2007

Os 10 Mandamentos do Amigo do Planeta


"Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada.O ontem e o amanhã.”

Mahatma Ghandi



1. Coloca o Lixo no Lugar Certo
O lixo que colocamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar o lugar onde vivemos feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplica isso pela população da tua cidade para teres idéia do tamanho do problema. A cidade, a escola e a casa mais limpa não é aquela que mais se varre, é a que menos se suja!

2. Poupa a Água e a Energia
A água não sai da parede. Ela vem dos rios e mananciais que, cada vez mais, são agredidos pela poluição e pela desflorestação, o que torna a água potável cada vez menos disponível, elevando o seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso construir barragens, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar lixos perigoso como o nuclear.

3. Não Desperdices
Escolhe consumir apenas o necessário. Resiste ao modismo que nos obriga a trocar de carros, roupas, bens. Além de gastares dinheiro desnecessariamente, desperdiças recursos naturais e poluís o Planeta. Diz não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco tempo; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolhe usar sacos de pano, sacos ecológicos e caixas para as tuas compras. Evita os sacos de plástico. Escolhe alimentos e produtos naturais e evita os industrializados.

4. Cuida dos Animais e Plantas
Os animais – assim como as plantas - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Sê responsável com os animais e com as plantas. Não deixes que sofram desnecessariamente, certifica-te que eles têm água, alimento, conforto. Recusa divertires-te com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empresta a tua voz às plantas e animais que sofrem. Eles não tem como se defender.

5. Cuida das Árvores
Ajuda a defender as árvores e florestas. Denuncia as agressões. Planta novas árvores e cuida delas com carinho e respeito. Recusa comprar madeiras e móveis que não comprovem a origem ecologicamente correta e legal. Utiliza os dois lados da folha de papel. Faz a colecta selectiva em tua casa e encaminha o papel para reciclagem.

6. Não Poluas
Usa o menos possível o automóvel, programando as tuas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito de estufa. Ouve música mas não aumentes muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveê o teu comportamento, as tuas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e muda tudo aquilo que esteja a provocar poluição ou degradação ambiental. Não esperes que alguém venha fazer isto por ti. Faça tu mesmo.

7. Selecção de lixo
O Lixo não existe. Aquilo a que chamamos de lixo é precisamente a matéria prima e os recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos aos seus lugares e fabrica novos produtos, retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantém duas vasilhas na tua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumula o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminha-o para a reciclagem. O material ‘húmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais.

8. Conheçe e convive com a natureza
Mantém o contacto com a natureza. Faz passeios na floresta, toma banho em lagoas naturais, vai à praia, contempla o pôr-de-sol e a lua. Coloca os pés no chão. Cultiva uma horta, um jardim. Estuda e lê mais sobre a natureza, mesmo que não seja uma tarefa da escola. Quanto mais souberes sobre a natureza, melhor poderás agir na sua defesa. Procura no dicionário palavras como: saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. iverte-te a fazer um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não se defende. Faz tu por ela!
Mesmo sozinho, podes denunciar as agressões ambientais. Partipa nas actividades e eventos ambientais da tua comunidade. Faz criticas ao consumismo e ao desgaste ambiental. Reune-te com os teus amigos e faz campanhas dce protecção do ambiente.

10. Cria um clube de amigos do planeta. Cria uma associação ambientalista!
A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de actuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA ACÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE, tal como plantar e cuidar das novas árvores, colectar sementes, denunciar agressões ambientais, ajudar a implementar a selecção de lixo na escola, etc.

O que é a Educação Ambiental

O conceito de Educação Ambiental varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.
Para muitos, a Educação Ambiental restringe-se em trabalhar assuntos relacionados à natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Nesta perspectiva, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista.
Actualmente, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, empenhado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável.
Ampliando a maneira de perceber a Educação Ambiental podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade.